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Mostrando postagens de julho 12, 2020

Diário de Leitura: A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector

Nos idos de 2005, um grupo de alunos da Faculdade de Letras da UFF buscava refúgio nos bares da Cantareira a fim de, além de molhar a palavra, pensar um modo de manter os encontros literários que escasseariam com a conclusão do curso. Era o início do frutífero, e líquido, Conversando literaturas. Uma das conclusões mais interessantes, e tolas, daquelas discussões referia-se ao fato de não querermos falar sobre clássicos, como Clarice, Machado, Shakespeare, por que, óbvio, não haveria nada novo a se dizer a respeito destes autores – que já derrubaram muitas florestas. Felizmente, embora pretensiosos, não éramos brutos, e o segundo ciclo de leituras já foi sobre o argentino Jorge Luis Borges. É então uma sensação demolidora (pra cima) poder reler com meus alunos, amigos, as duras letras com que Clarice Lispector escreveu a vidinha de Macabéa e encontrar as duas propostas da leitura feita pelo Professor João Cezar de Castro Rocha: Macabéa, como um dos filhos do casal Fabiano e Sinhá Vitór

Centenário de Clarice Lispector

Vida:  Haia Lispector nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 em  Tchetchelnik , Ucrânia. A família Lispector, fugindo do antissemitismo disseminado na Rússia durante a Guerra Civil Russa, vai se instalar em 1922, em Maceió. No Brasil, a pequena Haia passará a ser chamada de Clarice, uma vez que seu nome na Ucrânia significava "vida ou clara". Em meados de 1925, eles saem de Maceió e mudam-se para a cidade do Recife, onde Clarice passou sua infância no Bairro da Boa Vista. Na capital pernambucana, ela fez o primário no grupo escolar João Barbalho. Inteligente, a jovem Clarice aprendeu a ler e escrever muito cedo e logo começou a produzir pequenos contos. Estudou inglês, francês e cresceu ouvindo em casa o idioma dos seus pais, o iídiche. Ao terminar o primário, com sete anos, ela ingressa no Ginásio Pernambucano, o melhor colégio público da cidade naquela época. Em setembro de 1930, a mãe de Clarice morre. 1934 ficou marcado com a mudança de toda a família para o Rio de Janeiro.

Curso À Procura de Proust com Ricardo Lisias #Aula 2

À PROCURA DE PROUST – UMA APRESENTAÇÃO DE "EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO" Ao longo do mês de julho, a BiblioMaison tem o prazer de receber o ciclo "À PROCURA DE PROUST – UMA APRESENTAÇÃO DE EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO", ministrado pelo escritor Ricardo Lísias, autor de "Divórcio", "A vista particular" e do recém lançado "Diário da catástrofe brasileira: ano I".  Pensado como um curso introdutório para estudantes e leitores habituais, o objetivo é oferecer subsídios para a leitura da obra de Marcel Proust e analisar algumas aproximações críticas importantes, bem como criar um espaço de questionamento de seu impacto e relevância para os leitores do século XXI. Programação: #Aula 1: 7 de julho | 19h: Apresentação Geral e No caminho de Swann ➡️  https://youtu.be/ZfLkB4ui4HM # Aula 2: 14 de julho | 19h: À sombra das raparigas em flor e O caminho de Guermantes   ➡️  https://youtu.be/vDL2ixeBTaA # Aula 3: 21 de julho | 19h: Sodoma e Gomorra e A pris

Melhores Poemas de Mário de Andrade

Mário de Andrade foi poeta, narrador, crítico, musicólogo, ensaísta e folclorista. Além disso, também foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira, e nos trouxe em seus versos muito do espírito característico da Semana Moderna de 22, difundindo no Brasil os princípios estéticos da vanguarda europeia.  Os poemas pertencem aos dois primeiros livros modernos, Pauliceia Desvairada e Losango cáqui, e introduzem as notações líricas e as meditações típicas de Mário, com uma poesia do cotidiano, sempre na ânsia de quebrar com as estéticas tradicionais.  Com seleção e prefácio de Gilda de Mello e Souza, essa antologia é uma ótima oportunidade de embarcar em uma aventura fascinante e explorar os versos ilustres do autor. Um dos objetivos desta antologia é tornar mais acessível ao leitor, atravès de uma certa escolha e de uma nova ordenação, a poesia variada e complexa de uma das personalidades literárias mais expressivas que o Brasil produziu no século XX.   Gilda de Mello e Souza